A produção da carne de gado wagyu é cercada de lendas. Surgida no Japão, a raça dá origem a cortes com altíssimo grau de marmoreio, a gordura entremeada que confere sabor e maciez. Essa característica garantiu sua fama de uma das carnes mais caras do mundo. Para se ter uma ideia, 1 quilo de picanha de wagyu importada pode custar até R$ 700, no Brasil.
O alto valor também estaria atrelado a requintes na criação. Reza a lenda que bois e vacas wagyu são criados ao som de música clássica, recebem massagens diárias e bebem cerveja. Será? Para desmistificar de vez o assunto e mostrar o que é mito e o que é verdade, a Bosque Belo, localizada em Boituva, interior de São Paulo, abriu a porteira da fazenda para os visitantes.
Os proprietários, o casal George e Nathalia Gottheiner, propõem uma completa imersão no universo do wagyu. Passeando pelos estábulos, eles mostram por que a carne tem tanto marmoreio. A característica, natural da raça, é turbinada pela alimentação reforçada, à base de milho, polpa de frutas cítricas, cevada e vitaminas.
No tour, descobre-se, portanto, que nenhuma vaca corre o risco de se embriagar com cerveja ou tem massagistas a postos para o relax. Porém, a lenda do som ambiente é, sim, verdade. Grandes alto-falantes diante dos estábulos entoam os acordes de violinos e piano. "Coloquei pelo marketing, mas descobri que a música clássica aumenta o apetite do rebanho. Fiquei três dias com o som pifado e os bois comeram 50% menos", confessa George.
veja mais em: https://www.uol.com.br/comidasebebidas/noticias/redacao/2019/11/03/carne-mais-cara-do-mundo-wagyu-e-atracao-em-tour-churrasqueiro-em-sp.htm
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